Honestamente, este é o nosso futuro

Para transformar o sistema energético, precisamos mudar a maneira como pensamos. Precisamos de ideias novas, frescas e diferentes. Temos o privilégio de contar com jovens excepcionais trabalhando conosco em todos os cantos do mundo. Vamos conhecer três deles?

Precisamos descarbonizar nosso mundo com um passo de cada vez – e em equipe”

 

Embora vivam em diferentes partes do mundo e tenham interesses distintos, Xuqian Yan, Haoran Zhang e Marina Reis estão unidos pela forte responsabilidade que sentem de enfrentar o desafio da mudança climática. Quando esses jovens falam e se posicionam, fica evidente que carregam a mesma energia e entusiasmo no desenvolvimento de soluções. Afinal, esse é o futuro da sua geração, e eles compartilham a determinação de que não há desculpas e de que 'o fracasso não é uma opção' para tornar esse futuro melhor.

 

Também fica claro que eles se sentem parte de uma equipe – como colegas e também por meio de parcerias estabelecidas com outras organizações para fazer mudanças reais. “O trabalho em equipe é a chave para vencer”, comenta Haoran, um jogador entusiasta de basquete.

 

“Estamos pensando além da nossa própria empresa e do nosso próprio país para alcançar um objetivo compartilhado maior.” Essa mentalidade parece nova e diferente da abordagem das gerações anteriores. “É a única maneira de lidar com uma crise global; ela requer uma equipe global trabalhando lado a lado para desenvolver soluções que realmente tenham impacto”. 

 

 

 

 

 

“Nós, seres humanos, somos os responsáveis pela crise climática – e somos os únicos que podem resolvê-la”.
Haoran Zhang

Não apenas desafios, mas oportunidades

“Na verdade, ciências ambientais é a minha primeira formação”, diz Xuqian, “mas mudei para o mundo da energia, pois ele é invariavelmente a causa raiz dos problemas ambientais. A indústria de energia pode ter sido considerada o problema no passado, mas agora deverá ser uma grande parte da solução”.

 

Pessoalmente, Xuqian viu que o setor energético oferece a ela a oportunidade de mudar o futuro e fazer uma contribuição real para a sustentabilidade.

 

Atualmente, ela trabalha em soluções de hidrogênio em Munique, na Alemanha – especificamente, em ferramentas de diagnóstico projetadas para otimizar o desempenho de um sistema de eletrólise chamado Silyzer, que pode usar energia eólica ou solar para produzir hidrogênio verde para combustíveis. “O hidrogênio desempenhará um papel enorme na transformação energética. Está se tornando a energia do presente e do futuro, já que, usá-lo como combustível não gera CO2 nem polui o ar. Nossas plantas de eletrólise em escala megawatts em todo o mundo já estão beneficiando as indústrias de aço e transporte, por exemplo.

 

Ela sabe que a tecnologia do hidrogênio não é uma “bala de prata” quando se trata de transformar nosso complexo sistema de energia. Os colegas estão trabalhando em outros desenvolvimentos, incluindo turbinas a gás ainda mais eficientes e prontas para o uso de hidrogênio, hoje. “Honestamente, não podemos esperar pela solução universal perfeita. Temos que começar a fazer a diferença agora.”

Mas é o hidrogênio que ocupa a maior parte da convicção profissional de Xuqian, já que esta nova maneira de gerar e armazenar energia deve se expandir de forma maciça e remodelar infraestruturas inteiras nos próximos anos. Soluções de armazenamento e transporte de longo prazo precisam ser desenvolvidas, dada a intermitência e distribuição irregular de fontes renováveis – o que requer ampla colaboração.

 

“Precisamos que outros se juntem a nós nesta jornada”, diz Xuqian. “O respeito mútuo e uma ambição comum são essenciais”.

“Uma única tecnologia não é uma bala de prata quando se trata de transformar nosso complexo sistema de energia”.
Xuqian Yan

Grandes coisas estão por vir

Em Pequim, na China, o planejador de engenharia Haoran Zhang desempenha um papel importante nessa jornada.

 

“Muitas pessoas não sabem que a energia renovável pode ser armazenada”, explica ele. “Mas o fato é que o desenvolvimento de uma tecnologia de armazenamento em larga escala pode levar à transição do consumo de energia.”

 

Haoran trabalhou no projeto de armazenamento de energia de ar comprimido. Tal sistema é capaz de armazenar energia renovável, como eólica e solar, na forma de ar comprimido – o que elimina o risco de uma explosão repentina - para depois liberá-la para atender à demanda no horário de pico.

 

“Os compressores com que nossa equipe trabalha podem capturar e utilizar grandes quantidades de CO2”, ressalta. “Isso contribui para atingir as metas de descarbonização – as melhorias constantes que estamos fazendo no processo de fabricação, visando também a eficiência energética dos compressores, reduzem ainda mais as emissões de carbono”.

 

Para Haoran, a descarbonização é absolutamente necessária. “Não há como fugir disso – compartilhamos com a natureza o mesmo destino.”

Adotando uma visão equilibrada

A natureza também está sempre nos pensamentos de Marina, uma engenheira de aplicação que trabalha em São Paulo, no Brasil. Para ela, a natureza representa o equilíbrio que todos buscam – e a maneira de reparar os danos causados pela atividade humana é aprender com a natureza e aliar esse conhecimento à tecnologia. “A natureza tem todas as respostas que precisamos e, usando essas respostas, podemos desenvolver as soluções tecnológicas sustentáveis que nos ajudarão a enfrentar a mudança climática”, comenta.

 

Na vida pessoal, Marina continua sua busca pelo equilíbrio praticando ioga. Ela incorpora a sustentabilidade em seu dia a dia e vê seu papel na Siemens Energy como uma forma importante de contribuir para a descarbonização mundial.

 

Assim como Xuqian e Haoran, Marina trabalha em soluções de descarbonização que podem ser aplicadas também no setor de transporte. O projeto Haru Oni, no Chile, é um excelente exemplo disso. “Estamos trabalhando com parceiros para produzir combustível sintético a partir do vento, da água e de CO2 capturados do ar”.

 

O processo, explica ela, pode ser entendido como uma forma artificial da fotossíntese feita pelas plantas. “É essencialmente a mesma coisa que as plantas fazem.”

 

E como seus colegas, Marina vê a transformação do sistema energético como inegociável: “Não posso aceitar a ideia de que os humanos destroem tudo. Podemos e precisamos fazer melhor. Temos que restaurar o equilíbrio do planeta. Isso não acontece balançando uma varinha mágica. É trabalho duro. Mas é ótimo ver que podemos fazer isso com tecnologias que já estão disponíveis hoje.”

“Todos os problemas poderiam ter soluções mais simples se aprendermos com a natureza”.
Marina Reis

Personalidades, empregos e continentes diferentes. Mas todos têm um objetivo comum e a mesma visão clara e honesta sobre sua responsabilidade de ajudar a impulsionar a transformação que o mundo precisa. Por meio da atitude e energia pessoal que esses jovens trazem à nossa equipe, eles estão tornando o amanhã diferente, hoje.