A Siemens Energy evoluiu em quase todas as áreas de sustentabilidade neste último período, conforme reflete seu Relatório de Sustentabilidade do ano fiscal de 2022, publicado hoje (12/12).
"A demanda global por eletricidade aumentará 25% até 2030", afirma Christian Bruch, CEO e Diretor de Sustentabilidade da Siemens Energy. "Satisfazer a necessidade por energia de forma sustentável, segura e acessível é uma das principais tarefas de nosso tempo. Nossa missão é apoiar nossos clientes em sua transformação para uma maior sustentabilidade. Contudo, isso significa também que devemos dar o exemplo e aplicar os mais altos padrões em nossas operações. Nosso objetivo é sermos líderes no setor de energia quando se trata de sustentabilidade, governança e questões sociais. Estamos em um bom caminho, mas ainda muito longe de onde queremos estar", destaca o executivo.
Um parâmetro importante do relatório em toda a cadeia de valor são as emissões de gases de efeito estufa. Nele, é feita uma distinção fundamental entre Escopo 1 (emissões pelas quais a empresa é diretamente responsável ou controla, como o consumo de gás), Escopo 2 (emissões indiretas por meio de energia comprada, como, por exemplo, consumo de eletricidade) e Escopo 3 (emissões indiretas da cadeia de fornecimento tanto no upstream quanto no downstream).
Em seu âmbito de responsabilidade direta (Escopos 1 e 2), a Siemens Energy emitiu 21% menos gases de efeito estufa no ano fiscal de 2022 do que no ano anterior. E, se considerado o ano de referência de 2019, a empresa reduziu suas emissões de gases de efeito estufa nessa esfera em 50% desde então, com a meta original sendo reduzir as emissões em 46% até 2025. A Siemens Energy pretende ser completamente neutra em termos climáticos até 2030.
Uma das principais razões para o sucesso da empresa na redução dos gases de efeito estufa está no uso de energias renováveis. Globalmente, na Siemens Energy, 90% da eletricidade necessária para as operações vem de fontes renováveis com meta a planejada inicialmente sendo de 84%. Para tanto, contratos convencionais foram substituídos mais rapidamente por novos acordos ou complementados por garantias de origem onde era impossível comprar energia renovável diretamente do fornecedor. Até 30 de setembro de 2023, espera-se que a demanda de eletricidade seja totalmente provida por energia verde.
Já nas localidades do Brasil, a empresa atingiu a marca de 90,5% de reciclagem dos resíduos gerados em suas operações no país. No ano fiscal de 2022, apenas 4 toneladas métricas de resíduos foram enviadas para aterros sanitários, representando uma redução de 99% em relação a 2021.
A Siemens Energy também reportou as emissões de Escopo 3, resultantes da operação de seus próprios produtos ao longo de todo o ciclo de vida. Representando mais de 99% das emissões totais dos gases de efeito estufa da Siemens Energy, elas são o desafio mais significativo para o alcance da neutralidade climática.
No último ano, foram emitidas 46 milhões de toneladas a menos de gases de efeito estufa nessa categoria, com uma redução de 3% em relação a 2021 e de 12% em relação à linha de base de 2019. Isso se deve principalmente à eliminação do carvão pela Siemens Energy desde 2020, demonstrando a urgência da empresa em mudar o mais rápido possível a geração de energia do carvão para o gás, além do impulsionamento do uso de energias renováveis. Quase 40% da energia mundial ainda é gerada a partir do carvão e a mudança para o gás poderia eliminar aproximadamente 50% das emissões de cada fábrica.
Mais sustentabilidade nas cadeias de suprimentos
Em um total 96 páginas, o relatório reflete as conquistas ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG) da Siemens Energy no último ano fiscal e também aponta as áreas em que pode melhorar. Como exemplo disso, aproximadamente 20% da força de trabalho da Siemens Energy é composta por mulheres. E nos dois primeiros níveis de gestão em Gás e Energia (com exceção da Siemens Gamesa), a representatividade feminina aumentou em mais de um ponto percentual ao longo 2022, saltando para 22%.
Todavia, as metas da Siemens Energy são mais ambiciosas, com a empresa pretendendo atingir 30% até 2030 na métrica de diversidade de gênero. Nesse aspecto, a expectativa é uma rápida progressão sob a recém-implementada estrutura organizacional, que entrou em vigor em 1º de outubro de 2022.
A Siemens Energy tomará outras medidas para se tornar uma empresa líder em ESG. Entre outras iniciativas, a parcela de energia verde produzida internamente será expandida, a automação da tecnologia predial será impulsionada e o consumo de energia da própria empresa será reduzido ainda mais. Com a nomeação da Diretora de Conformidade do Grupo, Dra. Anita Schieffer, para o cargo recém-criado de Diretora de Direitos Humanos, o caminho está pavimentado para atender às novas exigências para empresas internacionais, como as impostas pela Lei de Diligência da Cadeia de Suprimentos, na Alemanha.
O relatório global é publicado digitalmente e pode ser consultado no site da empresa: www.siemens-energy.com/sustainability-report-2022
Esse press release global está disponível em: www.siemens‑energy.com/press
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