Formado por mais de 100 companhias apoiadoras, o Fórum estabelece em sua agenda dez compromissos que são orientados para cada empresa com o objetivo de sensibilizar colaboradores e orientar líderes e gestores acerca da promoção da causa LGBTQIA+, com ações afirmativas para o fomento de um ambiente respeitoso, seguro e saudável para todas as pessoas.
Entre as metas estabelecidas pelo fórum, está o comprometimento, por parte da presidência e de seus altos executivos, com a igualdade de oportunidades e tratamento justo às pessoas LGBTI+, que vão desde iniciativas de comunicação que engajem os colaboradores para a causa, até a criação de grupos de afinidade, a promoção do respeito aos direitos LGBTI+ no planejamento de produtos, serviços e atendimento aos clientes, além de ações de desenvolvimento profissional, econômico e social das pessoas LGBTI+, considerando também a cadeia de valor.
“A assinatura dessa carta de adesão é um marco extremamente importante para nossa jornada de Inclusão e Diversidade. Na Siemens Energy, a cultura do respeito é a bússola que norteia todas as iniciativas da companhia e temos progredido muito nesse sentido, mas precisamos fazer mais e melhor. O Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo e eu acredito que as companhias têm sim um papel importante na luta pela mudança desse panorama tão assustador. É sobre como contribuímos dentro de casa e junto aos nossos fornecedores para assegurar um ambiente cada vez mais representativo,” comemora André Clark,
General Manager da Siemens Energy Brasil.
“Vivenciar os desafios que uma pessoa enfrenta por causa de seu gênero, de sua orientação sexual, de sua raça ou de uma eventual deficiência precisa acender em cada um a mesma pergunta: e se fosse comigo? Ninguém gostaria de passar por situações de preconceito, de ver suas oportunidades profissionais reduzidas ou de ter suas habilidades questionadas por conta dessas condições. Nosso ingresso ao Fórum é mais uma iniciativa que permite olharmos para dentro da empresa e instigar nossas pessoas a desenvolverem seus talentos e disseminarem um ambiente organizacional cada vez mais inclusivo”, afirma Pablo Fava, CEO da Siemens.
“Fazer parte do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ reafirma o nosso compromisso civil e social para contribuir com as mudanças efetivas necessárias ao País nos quesitos diversidade e representatividade. A inclusão e a equidade de talentos com realidades distintas no ambiente de trabalho amplia não só as percepções de mundo, como os processos criativos e abre espaço para a inovação. O ganho é de toda a sociedade.” conclui Claudio Santos, Diretor Geral da Siemens Healthineers no Brasil.
Líderes em seus respectivos segmentos, apesar de serem empresas separadas, tanto a Siemens Energy, quanto a Siemens e a Siemens Healthineers, tem em comum a certeza de que a força motriz dos esforços em prol de um ambiente mais diverso e inclusivo está em suas próprias pessoas.
No Brasil, a três empresas contam com voluntários atuando colaborativamente em 4 redes de atuação: Etnia e Raça; Gênero; LGBTQIA+ e Pessoas com Deficiência. Entre as ações afirmativas implementadas pelo pilar LGBTQIA+ , está a extensão da licença parental, de até seis meses, para qualquer pessoa dentro do quadro de funcionários que opte por ter filhos por meio de uma gestação solidária, interface com a empresa de convênio médico, utilização igualitária dos banheiros, uso do nome social para pessoas trans e a formação do grupo
de apoio para a comunidade durante o período de isolamento social.
Globalmente, a Siemens Energy lançou nesse mês de outubro, em comemoração ao Global Diversity Awareness Month, a Coalizão de Aliados, iniciativa com o objetivo de reunir pessoas de diferentes níveis hierárquicos para impulsionar a mudança de forma colaborativa. Já a Siemens apresentou globalmente sua nova estrutura denominada DEGREE (sigla para Descarbonização, Ética, Governança, Eficiência de recursos, Equidade e Empregabilidade, em português). O programa possui várias metas - por exemplo, promover a inclusão, o respeito e a igualdade de tratamento. A empresa quer garantir que as mulheres representem 30% das pessoas no nível de alta gerência até 2025, entre outros objetivos.